sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ÁTILA - O REI DOS HUNOS


O "flagelo de Deus", considerado o mais bárbaro de todos os bárbaros, devastou durante anos os territórios do decadente Império Romano. Dotado de grande intuição militar, Átila vangloriava-se: "A relva não volta a crescer onde pisa o meu cavalo." Não se conhece a data exacta do nascimento de Átila. Rei dos Hunos desde 434, junto com o irmão Bleda, a primeira acção que se conhece dele foi a assinatura, em Margus, de um tratado de paz com o Império Romano do Oriente.

Átila, o Huno (406–453), foi o último e mais poderoso rei dos hunos. Governou o maior império europeu de seu tempo desde 434 até sua morte. As suas possessões estendiam-se da Europa Central até ao Mar Negro, e desde o Danúbio até ao Báltico. Durante o seu reinado foi um dos maiores inimigos dos Impérios romanos Oriental e Ocidental: invadiu duas vezes os Balcãs, esteve a ponto de tomar a cidade de Roma e chegou a sitiar Constantinopla na segunda ocasião. Marchou através da França até chegar a Orleães, antes que o obrigassem a retroceder na batalha dos Campos Cataláunicos (Châlons-sur-Marne) e, em 452, conseguiu fazer o imperador Valentiniano III fugir de sua capital, Ravenna.

Ainda que o seu império tenha morrido com ele e não tenha deixado nenhuma herança notável, tornou-se uma figura lendária da história da Europa. Em grande parte da Europa Ocidental é lembrado como o paradigma da crueldade e da rapina. Alguns historiadores, por outro lado, retrataram-no como um rei grande e nobre, e três sagas escandinavas o incluem entre os seus personagens principais.

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