sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

FRASE DO DIA


(Esopo)


"Um pedaço de pão comido em paz é melhor do que um banquete comido com ansiedade."

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

MULHERES FAMOSAS


Luísa Todi

(1753-1833)


Luísa Rosa de Aguiar, meio-soprano portuguesa, a mais célebre de todos os tempos. Nasceu em Setúbal, filha de um professor de música e instrumentista, que passou a viver em Lisboa em 1765. Luísa começou pelo teatro musicado aos catorze anos, no Teatro do Bairro Alto em "Tartufo", de Molière. Com outra irmã cantou em óperas cómicas. Casou, em 1769 com o violinista napolitano e seu grande admirador, Francesco Saverio Todi que lhe deu o apelido e a fez aprender canto com o compositor David Perez, muito conceituado e mestre de capela da corte portuguesa. Ao marido deveu o aperfeiçoamento e a dimensão internacional que a levariam a todas as cortes da Europa, como cantora lírica. Estreou-se em 1771 na corte portuguesa de D. Maria I e cantou no Porto entre 1722 e 1777 quando partiu para Londres para actuar no King's Theatre, sem particular aplauso por parte dos ingleses. Em 1778 está em Paris, segue-se Versalhes. Em 1780 é aclamada em Turim, no Teatro Régio tendo assinado um contrato como prima-dona e em 1780 era já considerada pela crítica como uma das melhores vozes de sempre. Brilhou na Áustria, na Alemanha e na Rússia. Veio a Portugal em 1783 para cantar na corte portuguesa. Regressou a Paris tendo ficado célebre o "duelo" com outra cantora famosa de nome Gertrudes Mara. A crítica e o público dividiu-se. Convidada, parte com o marido e filhos para a corte da caprichosa e licenciosa Catarina II da Rússia, em São Petersburgo (1784 a1788), que a presenteou com jóias fabulosas. Em agradecimento o casal Todi escreveu para a imperatriz a opera «Pollinia». Berlim aplaudiu-a quando ia a caminho da Rússia e no regresso, Luísa Todi foi convidada por Frederico Guilherme II da Prússia, que lhe deu aposentos no palácio real, carruagem e os seus próprios cozinheiros, sem falar do principesco contrato, tendo ali permanecido de 1787 a1789. Diversas cidades alemãs a aplaudiram como Mainz, Hanôver e Bona, onde Beethoven a terá ouvido. Cantou ainda em Veneza, Génova, Pádua, Bérgamo e Turim. De 1792 a1796 encantou os madrilenos novamente. Em 1793 regressa à corte de Lisboa por ocasião do baptizado de mais uma filha do herdeiro do trono, futuro D. João VI, casado com D. Carlota Joaquina. A cantora precisou de uma autorização especial para cantar em público, o que era então proibido às mulheres, numa corte pouco esclarecida como a de D. Maria I. Luísa Todi tinha a capacidade invulgar de cantar com a maior perfeição e expressão em francês, inglês, italiano e alemão. Em 1799 terminou a sua carreira em Nápoles. Regressou a Portugal e cantou ainda no Porto, em 1801. Luísa Todi enviuvou em 1803 e viveu naquela cidade, onde viria a perder as suas famosas jóias no trágico acidente da Ponte das Barcas, por ocasião da fuga das invasões francesas em Portugal, pelos exércitos de Napoleão, em 1809. Viveu em Lisboa de 1811 até ao final da vida, consta que com algumas dificuldades e cega. Setúbal não a esqueceu tendo-lhe erigido um monumento com a sua efígie e dado o seu nome à principal artéria da cidade. No livro de Antoine Reicha, "Tratado da Melodia" Luísa Todi foi considerada "A cantora de todas as centúrias" melhor dizendo "Uma cantora para a eternidade"

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ZECA AFONSO


A 23 de Fevereiro de 1987, morre, em Setúbal, o compositor português de música de intervenção, José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos, mais conhecido por Zeca Afonso.

Nasceu a 2 de Agosto de 1929.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

OS DEZ QUADROS MAIS VALIOSOS DE SEMPRE (Nº 4)


Número 4:

Retrato do Dr. Gachet, de Vincent Van Gogh. O Dr. Gachet foi quem cuidou de Van Gogh nos seus últimos meses de vida. O pintor dedicou-lhe dois retratos. Ambos o mostram na mesma posição: sentado numa mesa e inclinando a cabeça sobre o braço direito. Variam nas cores, sendo que este foi realizado com tons mais claros. Foi vendido no mesmo ano que o de Renoir e comprado pela mesma pessoa. É o quadro do artista mais caro até hoje: 82,5 milhões de dólares (136,1 milhões ao valor actual do dólar)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ARTE ELECTRÓNICA DE LENNY & MERIEL

Lenny & Meriel, são duas pessoas que pouco se sabe deles, apenas que têm muito tempo livre e que gostam de trabalhar com electrónica . É certamente nesse tempo livre que se dedicam a ligar componentes electrónicos de forma invulgar: díodos, resistências, transístores, leds, pilhas, fio eléctrico, solda, etc. O produto deste seu trabalho não é nenhum equipamento funcional. São micro-esculturas em cenas quotidianas e caricatas plenas de humor e ironia que os autores fotografam cuidadosamente.




















sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

FRASE DO DIA


(Paul Cézanne)


"Quero conhecer, para melhor sentir; e sentir, para melhor conhecer."

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

OS DEZ QUADROS MAIS VALIOSOS DE SEMPRE (Nº 5)


Número 5:

Bal au moulin de la Galette, Montmartre, por Pierre-Auguste Renoir Pintado em 1876, retrata uma típica tarde de domingo passada em Moulin de la Galette, no bairro de Montmartre, em Paris. Em pleno século XIX, era comum os trabalhadores vestirem-se a rigor e passar por lá para beber, comer e conviver durante o dia. Uma das obras mais representativas do impressionismo, mostrando o momento da vida real, numa enorme riqueza de formas, fluidez e luzes. Comprado na Sotheby's de Nova Iorque por Ryoei Saito (presidente de uma importante empresa de papel japonês e coleccionador de arte) em 1990 por 71,8 milhões de dólares (128,8 milhões ao valor actual do dólar).

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

AS DIFICULDADES


Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O ORGULHO DE SER PORTUGUÊS


Aquelas qualidades que se revelaram e fixaram e fazem de nós o que somos e não outros; aquela doçura de sentimentos, aquela modéstia, aquele espírito de humanidade, tão raro hoje no mundo; aquela parte de espiritualidade que, mau grado tudo que a combate inspira ainda a vida portuguesa; o ânimo sofredor; a valentia sem alardes; a facilidade de adaptação e ao mesmo tempo a capacidade de imprimir no meio exterior os traços do modo de ser próprio; o apreço dos valores morais; a fé no direito, na justiça, na igualdade dos homens e dos povos; tudo isso, que não é material nem lucrativo, constitui traços do carácter nacional. Se por outro lado contemplamos a História maravilhosa deste pequeno povo, quase tão pobre hoje como antes de descobrir o mundo; as pegadas que deixou pela terra de novo conquistada ou descoberta; a beleza dos monumentos que ergueu; a língua e literatura que criou; a vastidão dos domínios onde continua, com exemplar fidelidade à sua História e carácter, alta missão civilizadora - concluiremos que Portugal vale bem o orgulho de se ser português.


António de Oliveira Salazar, in 'Discursos'

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

OS DEZ QUADROS MAIS VALIOSOS DE SEMPRE (Nº 6)


Número 6:

Menino com cachimbo, de Pablo Picasso Picasso tinha 24 anos quando pintou esta obra, em 1905. Em óleo sobre tela, retrata um menino que segura um cachimbo na mão esquerda e usa uma grinalda de flores no cabelo. Picasso vivia em Montmartre, Paris, e retratou muitos habitantes locais que trabalhavam no espectáculo como acrobatas ou palhaços. É o quadro mais caro do pintor. Foi vendido na Sotheby's de Nova Iorque, em 2004, por 104,2 milhões de dólares (118,9 milhões ao valor actual do dólar).

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

1291 - Nascimento do rei português D. Afonso IV


A 8 de Fevereiro de 1291, nasce, em Lisboa, D. Afonso IV, rei da primeira dinastia portuguesa.
Faleceu a 08 de Maio 1357


Sétimo rei de Portugal.


Filho de D. Dinis a de D. Isabel.
Ainda infante lançou o reino na guerra civil devido a favores que D. Dinis concedia ao filho bastardo Afonso Sanches. Proclamado rei (1325), reúne cortes em Évora, condena o seu irmão ao desterro e à perda total dos seus haveres. Afonso Sanches invade Portugal, tendo a paz sido alcançada devido, em parte, à mediação de D. Isabel.
Os maus tratos infligidos pelo rei de Castela, Afonso XI, a sua esposa D. Maria, filha de Afonso IV, e o facto de D. Constança, esposa de D. Pedro ter sido retida em Castela, levaram o monarca português a sustentar uma guerra contra o seu genro. A guerra durou quatro anos tendo terminado com a paz de Sevilha (10 de Julho de 1339 ou 1340) graças à mediação da «fermosíssima Maria», enviada a Portugal por Afonso XI, quando os Mouros retomavam a ofensiva.
Os dois monarcas combateram então na batalha do Salado (30 de Outubro de 1340), assinalando-se a valentia do rei português.
No final do reinado deu-se o assassinato de Inês de Castro (1355) e a subsequente rebelião de D. Pedro. Afonso IV impulsionou a marinha datando possivelmente do seu reinado as primeiras viagens às Canárias (ca. 1345).

Ficha genealógica:
D. Afonso IV, nasceu em Lisboa a 8 de Fevereiro de 1291; morreu na mesma cidade a 8 de Maio de 1357. Casou a 12 de Setembro de 1309 com D. Brites ou Beatriz, que nasceu em Toro em 1293 e morreu em Lisboa a 25 de Outubro de 1359, filha de Sancho IV e D. Maria Molina, reis de Castela. Tiveram a seguinte descendência:


1. D. Maria, nasceu em 1313, e casou em 1328 com D. Afonso XI, rei de Castela; morreu em Évora em 1357, estando sepultada na Capela dos Reis da Catedral de Sevilha;


2. D. Afonso, nasceu em Penela, em 1315, e morreu de tenra idade, sendo sepultado no Mosteiro de S. Domingos de Santarém;


3. D. Dinis, nasceu em Santarém em 1317; morreu no ano seguinte, ficando sepultado no Mosteiro de Alcobaça;


4. D. Pedro, que herdou a coroa;


5. D. Isabel, nasceu em 21 de Dezembro de 1324, morreu em 11 de Julho de 1326, ficando sepultada no Mosteiro de Santa Clara de Coimbra;


6. D. João, nasceu em 23 de Setembro de 1326, e morreu em 21 de Junho de 1327, ficando sepultado no Mosteiro de Odivelas;


7. D. Leonor, nasceu em 1328, foi rainha de Aragão pelo seu casamento, em 1347, com Pedro IV, o Cerimonioso, morreu em Exerica em 1348.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MULHERES FAMOSAS



A FERREIRINHA

Antónia Adelaide Ferreira(1811-1896)


Antónia Adelaide Ferreira, empresária vinhateira portuguesa, nasceu em 1811. Ficou famosa por se ter dedicado ao cultivo do vinho do Porto e introduzindo notáveis inovações. Nasceu numa família abastada do Norte com créditos no cultivo da vinha para vinho do Porto. O pai, José Bernardo Ferreira casou-a com um primo, mas este não se interessou pela cultura da família e delapidou alegremente parte da fortuna. Adelaide teve dois filhos e quando ficou viúva com 33 anos despertou nela a sua verdadeira vocação de empresária. Sabe-se que a "Ferreirinha", como era carinhosamente conhecida, se preocupava com as famílias dos trabalhadores das suas terras e adegas. Com o apoio do administrador José da Silva Torres, mais tarde seu segundo marido, Adelaide Ferreira lutou contra a falta de apoios dos sucessivos governos, mais interessados em construir estradas e comprar vinhos a Espanha. Lutou contra a doença da vinha, a filoxera e deslocou-se a Inglaterra para se informar de meios mais modernos de combate à moléstia, bem como processos mais sofisticados de produção do vinho. A "Ferreirinha" investiu em novas plantações de vinhas em zonas mais expostas ao Sol, não descurando as plantações de oliveiras, amendoeiras e cereais. A Quinta do Vesúvio, a mais famosa das suas propriedades era por ela percorrida e vigiada de perto. Em 1849 a produção vinícola era já de 700 pipas de vinho. Mercê de bons acordos, grande parte dos vinhos foi exportada para o Reino Unido, ainda hoje o primeiro importador de Vinho do Porto. Quando faleceu, em 1896, deixou uma fortuna considerável e perto de trinta quintas. No Douro para o mundo passou a lenda da sua tenacidade e bondade. A RTP exibiu uma série a ela dedicada, em 2004, da autoria de Francisco Moita Flores.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

OS DEZ QUADROS MAIS VALIOSOS DE SEMPRE (Nº 7)


Número 7:

Iris, de Vincent Van Gogh. Iris foi pintado apenas um ano antes da morte de Van Gogh em 1890. Nesta altura, já estava internado num asilo em Saint-Rémy-de-Provence, França. Chamou-lhe o “pára-raios da minha doença”, pois acreditava que continuando a pintar evitaria ficar doente. As influências japonesas estão muito presentes na obra. Uma pincelada de luz e cor que contrastava com a sua saúde. Foi vendida em 1987 na Sotheby's de Nova Iorque por 53, 9 milhões de dólares (102, 3 milhões ao valor actual do dólar).

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

PARABÉNS VITINHO!

Para quem não sabe o Vitinho foi um desenho animado de grande sucesso no nosso País, cujas transmissões duraram entre os anos de 1986 e 1997.

A transmissão diária na televisão de "Boa noite, Vitinho!", sempre em horário nobre, atribuiu-lhe picos de audiência e uma admiração consensual: não só por parte das crianças, mas também por pessoas de todas as idades.
Faz 25 anos

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

FRASE DO DIA


Carlos Bernardo González Pecotche

(Raumsol)


"Como as montanhas, o homem guarda dentro de si riquezas ignoradas, que haverá de descobrir e utilizar se quiser alcançar os elevados fins destinados à sua existência."