segunda-feira, 4 de abril de 2011

PLANETA TERRA

Compreender as diferenças na gravidade vai ajudar a entender vários fenómenos que ocorrem no planeta - por exemplo, de que forma funcionam as correntes dos oceanos, responsáveis em parte pela distribuição do calor pelo globo. Pode ser útil também na medição das alterações nas camadas de gelo - ambos fenómenos relacionados com as alterações climáticas. E, é claro, estas imagens, ao mostrarem o que se passa dentro da Terra, poderão eventualmente ajudar a perceber a actividade sísmica. Este globo resulta das observações feitas pelo satélite GOCE ao longo de 12 meses. As zonas amarelas identificam as áreas do planeta com maior gravidade. As azuis, aquelas onde ela é menor. O colorido vibrante faz lembrar, irresistivelmente, as pastas coloridas com que brincávamos na infância. Aqui, com a sedução acrescida que têm todas as imagens que nos dão a ilusão de vermos o nosso mundo "lá de cima".

A esta forma, que lembra uma batata, os cientistas dão o nome de geóide. É a representação idealizada de como seria o globo - um oceano global - caso não houvesse ventos nem correntes e caso fosse moldado apenas pela gravidade. As diferenças de gravidade resultam do facto de a Terra não ser uma esfera perfeita e a distribuição do material rochoso no seu interior não ser uniforme.

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