terça-feira, 4 de janeiro de 2011

FIGURAS DE JÚLIA CÔTA

Filha da ceramista famosa Rosa Côta e neta de domingos Côto ( o pai do galo de Barcelos) , Júlia Côta entrou cedo na arte da argila, ajudando a mãe nos seus trabalhos e aprendendo com ela as técnicas e as inspirações deste tipo da arte. Modelando a vida na argila, e dando rédea livre à imaginação para produzir figuras do burlesque, animais, retratos e figuras religiosas, geralmente reinterpreta-as numa mistura do respeito e imaginário, ou em representação de cenas do trabalho e do jogo da vida rural. Estes são alguns dos exemplos da variedade da simplicidade dos objectos, dos temas e das cores do que nós chamamos normalmente as figuras de Barcelos, nessa região do norte de Portugal.
Mãe de 7 filhos, desde muito cedo que pintava com pontas dos fósforos, que absorveram a pintura e amaciaram as pontas que quebravam, assim conduziu à necessidade de encontrar outras técnicas, que conduziram ao formulário real, consistindo no uso do pinho seco.

Tendo nascido na freguesia de "Santa Maria de Galegos", na cidade de "Barcelos", Júlia Côta vive agora na freguesia de “manhente " que se situa na mesma cidade. O nome Júlia Côta é uma referência na arte da cerâmica de figurado na região.
Júlia Côta é uma de poucas artistas que cria, recria e pinta as FIGURAS, o que lhes dá um carácter do originalidade possuindo uma marca muito pessoal.
A sua cidade Barcelos, na margem direita do Rio Cávado, é uma cidade afidalgada, porta voz de um concelho que se ufana de ser o maior do país, em número de freguesias (89) e o maior em área geográfica de todo o Minho (336 Km²) e, caso raro, onde o sector secundário tem primazia (65%). Barcelos situa-se no eixo rodoviário Guimarães/Braga/Viana e confina com a auto-estrada Porto/Valença.
Barcelos inclui-se nos Caminhos de Santiago, e daí a "barca dos peregrinos" ou a "pequena barca" (Barc + ellus), como topónimo e sempre local de "passagem" para Terras do Alto Minho e da Galiza.





















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