No lugar habitado mais remoto do planeta, a Ilha da
Páscoa, foram erguidos monólitos assombrosos: os moais, que é o nome que
designa as mais de 887 estátuas gigantescas de pedra espalhadas pela Ilha
de Páscoa, no Chile. Construídas entre os anos de 1200 a 1500 pela
civilização Rapanui, estas gigantescas estátuas de pedra homenageiam os líderes
do povo polinésio o que explicaria o fato de estarem todas de costas para o
mar, ou seja, de frente para o interior da ilha onde ficavam as aldeias e mantêm
um fascinante mistério sobre como foram, na realidade, erguidas.
Os moais, cujas cabeças ostentam "pukaos" -
cilindros de pedra vermelha pesando até doze toneladas, possivelmente
representando um cocar de penas vermelhas - representam, de modo estilizado, um
torso humano masculino de orelhas longas, sem pernas. Em sua maioria, medem
entre 4,5 a 6 metros de comprimento e pesam entre 1 a 27 toneladas. A maior
delas, entretanto, tem mais de 20 metros de altura.
A Ilha de Páscoa é um dos lugares habitados mais isolados
do mundo: são 118 km² de terra no sudoeste do oceano pacífico,
1.600 km a leste da ilha de Pitcairn e 3.700 km a oeste do Chile.
O holandês Jacob Roggeveen foi o primeiro ocidental a visitar o
lugar, em 5 de Abril de 1722.
Encontrou polinésios e nativos de "pele
clara e cabelos vermelhos", que moravam em cabanas feitas de colmo e
subsistiam da escassa vegetação. Em 1956, uma outra expedição, comandada
pelo norueguês Thor Heyerdah, descobriu milhares de ferramentas
usadas na execução das estátuas
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